Friday, July 22, 2011

Cães abandonados

































Nesta semana, encontrei muitos cães ao longo das estradas, abandonados à sua sorte junto ao desvio para Rio de Mouro , na IC19, perto do Tribunal de Sintra, na estrada para Magoito e noutros locais. Não tenho palavras para expressar a minha mágoa, a minha indignação.

ATE QUANDO ???























Thursday, July 21, 2011

Zé Povinho


fonte : agenciafinanceira


Nova imagem do Zé Povinho de Bordallo Pinheiro, agora recriada para envio à Moody's.

Talvez também devesse ser recriada para outros efeitos. É sempre actual

Tuesday, July 19, 2011

Crise ...qual crise ????



tendo em conta a situação , já comecei a plantar alfaces no quintal


e acho que vou emigrar para o interior e dedicar-me à agricultura...

Friday, July 8, 2011

SINTRA RATING






A Câmara Municipal de Sintra anunciou esta quinta-feira que vai suspender as suas relações contratuais com a agência de rating Moody`s, justificando a decisão com o facto da entidade financeira ter cortado a notação do município, escreve a Lusa.


«A Câmara de Sintra apresenta boa saúde nas suas finanças. A frase é da própria Moddy`s e consta nos relatórios por ela publicados ao longo dos últimos anos. Por isso, é inaceitável e injustificável este corte no "rating" de Sintra», afirmou a vereadora das finanças do município, Ana Duarte, em comunicado.

No texto considera que a decisão da Moody`s «pode ser prejudicial para o bom nome do município junto dos mercados financeiros nacionais e internacionais», e por esse motivo decidiu suspender a relação contratual com a agência.

«Entende este município que a relação estabelecida com a Moody`s ao longo dos últimos sete anos deixa de se justificar, dado que os benefícios daí resultantes passaram a ser inferiores aos encargos anuais suportados, constatando que tem vindo a sofrer uma degradação injustificável da sua classificação de rating», refere-se no comunicado.

A agência de notação financeira Moody`s cortou na terça-feira em quatro níveis o «rating» de Portugal, colocando a dívida do país na categoria de lixo ("junk").

Tags:

SINTRA, MOODYS, CÂMARA, AUTARQUIA, RATING

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/sintra-moodys-camara-autarquia-rating/1265258-1730.html


Wednesday, July 6, 2011

Lixo, nothing more...


Choque. Escândalo. Lixo. Resignação? Não. Mas sim, lixo, somos lixo. Os mercados são um pagode, e nós as escamas dos seus despojos. Isto não é uma reacção emotiva. Nem um dichote à humilhação. São os factos. Os argumentos. A Moody's não tem razão. A Moody's não tem o direito. A Moody's está-se nas tintas. A Moody's pôs-nos a render. E a Europa rendeu-se.

As causas da descida do "rating" de Portugal não fazem sentido. Factualmente. Houve um erro de cálculo gigantesco de Sócrates e Passos Coelho quando atiraram o Governo ao chão sem cuidar de uma solução à irlandesa (…) Mas depois tudo mudou. Mudou o Governo, veio uma maioria estável, um empréstimo de 78 mil milhões, um plano da troika, um Governo comprometido, um primeiro-ministro obcecado em cumprir. Custe o que custar. Doa o que doer. Nem uma semana nos deram: somos lixo.

As causas do corte do "rating" não fazem sentido: a dificuldade de reduzir o défice, a necessidade de mais dinheiro e a dificuldade de regressar aos mercados em 2013 estão a ser atacadas pelo Governo. Pelo País. Este corte de "rating" não diagnostica, precipita essas condenações. Portugal até está fora dos mercados, merecia tempo para descolar da Grécia. Seis meses, um ano.

Só que não é uma questão de tempo, é uma questão de lucro, é uma guerra de poder (…) muitos investidores venderão muitos activos portugueses (…) hoje todos os nossos activos se desvalorizam. As nossas empresas, bancos, tudo hoje vale menos que ontem. Numa altura de privatizações. De testes de "stress". Já dei para o peditório da ingenuidade: não há coincidências. Hoje milhares de investidores que andaram a "shortar" acções e dívidas portuguesas estão ricos. Comprar as EDP e REN será mais barato. Não estamos em saldos, estamos a ser saldados. Salteados.

Portugal foi um indómito louco, atirou-se para um precipício, agarrou-se à corda que lhe atiraram. Está a trepar com todas as forças, lúcido e humilde como só alguém que se arruína fica lúcido e humilde. Veio a Moody's, cuspiu para o chão e disse: subir a corda é difícil - e portanto cortou a corda.

Tudo isto não é por causa de Portugal, é por causa da guerra entre os EUA e a Europa, é por causa dos lucros dos accionistas privados e nunca escrutinados das "rating". Há duas semanas, um monumental artigo da jornalista Cristina Ferreira no "Público" descreveu a corrosão. Outra jornalista, Myret Zaki, escreveu o notável livro "La fin du Dollar" que documenta o "sistema" de que se alimentam estas agências e da guerra dólar/euro que subjaz.

Ontem, Angela Merkel criticou o poderio das agências e prometeu-lhes guerra. Não foi preciso 24 horas para a resposta: o aviso da Standard & Poors de que a renovação das dívidas à Grécia será considerado "default" selectivo; a descida de "rating" da Moody's para Portugal.

Estamos a assistir a um embuste vitorioso e a União Europeia não é uma potência, é uma impotência. Quatro anos depois da crise que estas agências validaram, a Europa foi incapaz de produzir uma recomendação, uma ameaça, uma validação aos conflitos de interesse, uma agência de "rating" europeia. Que fez a China? Criou uma agência. Que diz essa agência? Que a dívida portuguesa é A-. Que a dívida americana já não é AAA. Os chineses têm poder e coragem, a Europa deixou-se pendurar na Loja dos Trezentos... dos americanos.

Anda a "troika" preocupada com a falta de concorrência em Portugal... E a concorrência ente as agências de "rating"? Há dois dias, Stuart Holland, que assinou o texto apoiado por Mário Soares e Jorge Sampaio por um "New Deal" europeu, disse a este jornal: é preciso ter os governos a governar em vez das agências de 'rating' a mandar.

Não queremos pena, queremos justiça. A Europa fica-se, não nos fiquemos nós. O Banco Central Europeu tem de se rebelar contra esta ditadura. Em Outubro, o relatório do Financial Stability Board, que era liderado por Mário Draghi, aconselhava os bancos e os bancos centrais a construírem modelos próprios para avaliarem a eligilibidade dos instrumentos financeiros por estes aceites e pôr termo aos automatismos das avaliações das agências de rating. Draghi vai ser o próximo presidente do BCE. Não precisa de acabar com as agências de "rating", precisa de levantar-se destas gatas.

(…) As agências de "rating" são os cangalheiros, ricos e eufóricos, de um sistema ridiculamente inexpugnável.

Excertos do editorial do Jornal de Negócios de hoje)

Tuesday, July 5, 2011

New Deal



Stuart Holland foi um dos autores que redigiu a proposta de uma espécie de "New Deal" para a Europa. O documento foi assinado por ex-chefes de Estado e do Governo como Jorge Sampaio e Mário Soares. Veja aqui o vídeo.

"Quando Roosevelt financiou o 'New Deal' não foi através do aumento de impostos nem de transferências entre Estados", explicou ao Negócios Stuart Holland, um dos redactores da proposta de um 'New Deal' para a Europa. Trata-se de uma iniciativa que partiu do director da Faculdade de Economia da Universidade de Atenas, Yanis Varoufakis, e do político trabalhista britânico e professor de economia Stuart Holland, com o objectivo de dar um novo rumo à recuperação europeia.

O documento, que foi hoje tornado público, sugere um programa de investimentos na Europa para dinamizar as economias, ao estilo do chamado “new deal” norte-americano. O objectivo será o de garantir a sobrevivência da zona euro e a sua coesão económica.

De acordo com os signatários, esse programa seria financiado através da emissão de eurobonds, e através de uma espécie de fundo de dívida europeia.

"Estamos de acordo com a posição de Juncker e Tremonti sobre a possibilidade de transaccionar globalmente as emissões de Eurobonds, atraindo deste modo excedentes originários de fundos soberanos e de economias emergentes cujos governos tenham apelado para um sistema monetário internacional mais pluralista. Mais do que transferências financeiras no seu interior seriam afluxos financeiros destinados à União Europeia", pode ler-se no manifesto.

"Também alvitramos que a conversão de uma parte das dívidas nacionais para a
União Europeia não tem de ser transaccionada. Podia ser detida pela própria União. Não transaccionada, estaria protegida das agências de notação. As respectivas taxas de juro poderiam ser decididas de modo sustentável pelos ministros das Finanças do Eurogrupo. Estaria imune à especulação. Seriam os governos e não as agências de notação quem governaria".

Além de
Jorge Sampaio, subscrevem o documento o ex-primeiro ministro belga Guy Verhofstadt, o ex-chefe do governo italiano Giuliano Amato e o ex-primeiro ministro francês Michel Rocard, nomeadamente.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=494165

Stuart Holland , Professor de Economia na Universidade de Coimbra, apresentou este tema ontem na Conferencia internacional OTOC/IDEFF "E depois da Troika?"


“Ainda bem que as pessoas deste país não entendem a nossa banca e o sistema monetário, porque se o entendessem acredito que teríamos uma revolução antes de amanhã de manhã” (HenryFord)


Sunday, July 3, 2011

Concerto de Verão


Já tinha feito os meus planos para a tarde de domingo : assistir ao Concerto do Trio Bamberg , tal como anunciado no Programa abaixo



Descrição

Festival de Sintra | Trio Bamberg
Quinta da Regaleira


Trio Bamberg
Robert Benz, piano
Jevgeni Schuk, violino
Alexander Hülshoff violoncelo

http://www.viva-agenda.com/evento/9896/Trio+Bamberg


A realidade foi bem outra, pois devido ao mau tempo o espectáculo foi transferido para o Auditório do Olga Cadaval. Músicos e ouvintes foram instalados no palco, sim ali mesmo por detrás da cortina preta. Acho que os músicos nem queriam acreditar no que estavam a ver e terá sido a primeira desilusão para eles; a outra , foi para nós público , sentados em péssimas cadeiras, com condições acústicas deploráveis e um pano negro à frente em vez de um jardim faustoso e árvores belíssimas a emoldurar um palácio que será tudo menos vulgar. E nem um pedido de desculpas ou a devolução de pelo menos uma parte do preço do bilhete.